quinta-feira, 8 de janeiro de 2009









Obs.

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1989/1990/1991


Começei a levar uma nova vida, como sempre desejei, para ser o meu futuro, a sonorização passou a tomar todo o meu tempo.
Foram 3 anos em que o P.A . da Castelinho Sonorização, sob a minha direção, recebeu investimentos e esteve presente em muitas exposições agropecuária, bingos em estádios, shows em clubes e casas noturnas e assim começo a ganhar fama no meio profissional, nomes como: 14 Bis, Zé Ramalho, Zé Geraldo, Leandro e Leonardo, Martinho da Vila, Gilberto e Gilmar entre outros trabalharam em Minas e no Espírito Santo com a Castelinho Sonorização, tendo como parceria a Minas Vídeo de Egberto Dias e a Pauta Eventos de Jorge Barróca como produtora.
Diversos bailes com as bandas Cidade Oculta no auge do sucesso, Traz a Massa da bahia foram sonorizados pela Castelinho.
Os primeiros carnavais de rua com banda de axé em Eugenópolis a Castelinho Sonorização estava presente.
Vale a pena ressaltar que eu não era o proprietário, mas sim Reinaldo Dornelas, eu apenas era o técnico e diretor.


Mais Detalhes sobre os equipamentos da época, imagens ilustrativas, fotos e comentários sobre a Castelinho Sonorização click aqui: MEMORY CASTELINHO SONORIZAÇÃO

1992


Com 27 anos recebi mais um convite irrecusável para voltar a cidade do Rio de Janeiro, na época sede da empresa “ Grupo Prisma “ do empresário artístico Ademir Lopes.
Desta vez para ser engenheiro de som de palco da empresa, tendo sido indicado por Jorge Barróca e sendo este diretor de marketing da empresa.
Durante este período conheci e convivi, viajando por alguns estados do país com importantes nomes do cenário musical brasileiro.
Terminando esta etapa em uma complicada tournée pelo Rio Grande do Sul.

Retornando a Muriaé, reencontrei Ademir Costa que estava ainda mexendo com bailes de discoteca e o convidei a reestruturar o P.A. que ele tinha, onde ele usava caixas 4520 fóra do projeto, mudei as caixas para as W Horn, construi estas sob a orientação de CCDB (Cláudio César Dias Baptista), Também construi caixas SH 2/12 para os médios graves.
O periodo na Tecnosom foi pequeno, cerca de 6 meses apenas, as minhas idéias de crescimento e mentalidade profissional não batiam com as de Ademir, após a reestruturação do P.A. e a realização de alguns eventos em Muriaé e umas festas agro-pecuárias no Sul de Minas, eu me afastei da Tecnosom, sendo este então meu ultimo contato com Ademir Costa.


Mais Detalhes sobre os equipamentos da época, imagens ilustrativas, fotos e comentários sobre a Tecnosom Sonorização click aqui: MEMORY TECNOSOM

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

1993

Retornei a Muriaé frustrado e decepcionado com meus 28 anos, larguei por um tempo o mundo dos shows e os sistemas de sonorização.
Neste ano surgiu um novo desafio, uma nova experiência, agora em estúdio de rádio, prestando serviços na Rádio Cidade, como produtor de estúdio, o que me rendeu um convite para produzir programas para uma campanha política, que ao final teve êxito com a vitória.



1994


Com 29 anos vivi um ano de pura adrenalina pois surgiu uma oportunidade para voltar a exercer o cargo de técnico de som, e um novo desafio, remontar toda a infra-estrutura de um trio elétrico de propriedade do então deputado federal Sérgio Naya.
Após acordo com o proprietário assumi a responsabilidade pelo trio e fui para
Piúma E.S., trabalhar no verão e promover o primeiro carnaval com trio elétrico na avenida no litoral de Piúma.
O Trio "Fazer Acontecer" sonorizou Beto Kauê & Banda Pizindim, Banda Inaê, sendo o pioneiro a dar inicio a toda loucura que por lá existe hoje.
O mercado estava voltado para a música baiana, quando retornei a Muriaé, decidi montar com um grupo de músicos da cidade a banda ¨Goma de Mascar", sendo eu o idealizador, produtor, diretor e técnico de som.
A Banda começando a fazer sucesso, existia a necessidade de um equipamento de som para suas apresentações e ai eu ajudei a construir a empresa de som Embrasom, na época de propriedade de Janilsom e Joanézio, sendo eu o técnico responsável.
A banda ganha fama através das influências de inúmeros amigos conquistados no meio profissional ao longo da minha vida, mas, por se tratar de muitos sócios, a dificuldade de entendimentos era grande, então resolvi afastar do grupo no verão de 1995, e tambem me afastei da Embrasom.

Mais Detalhes sobre os equipamentos da época, imagens ilustrativas, fotos e comentários sobre a Embrasom (Fase Banda Goma de Mascar) click aqui: MEMORY EMBRASOM

1995


Através de um convite de Egberto Dias da Minas Vídeo, um outro caminho me é oferecido, para somar ao meu currículo um novo desafio começara aos 30 anos de idade, rapidamente me adapto a nova idéia, trabalhar com imagens; E surge a oportunidade de participar de um festival de vídeo (Fest Vídeo) onde saio vencedor com 5 prêmios, sendo dois em primeiro lugar.
Ao final deste ano os imprevistos da vida faz com que mais uma vez eu vá trabalhar para Reinaldo Dornelas para assumir a direção da Castelinho Sonorização e colocar no mercado a antiga banda Swing Tropical, que de imediato passa a se chamar Bandahia, onde assumi a direção da banda e a produção do show e reestruturei o equipamento de som e luz, fazendo com que rapidamente a banda tivesse reconhecimento.





Mais Detalhes sobre os equipamentos da época, imagens ilustrativas, fotos e comentários sobre a Castelinho Sonorização (Fase Bandahia) click aqui: MEMORY CASTELINHO SONORIZAÇÃO

1996/1997


Neste período, sob a minha direção e produção, a Bandahia viajou por 3 estados e foi reconhecida como uma das melhores banda show da zona da mata mineira, pois eu havia montado um show musical e visual, e como havia poucas bandas no mercado que ofereciam produção em seus shows, a banda ganhou respeito e credibilidade.
O som da castelinho Sonorização foi todo reformado e recebeu novos investimentos sendo preparado por mim para atender as tournées da Bandahia durante estes 2 anos.
Mas ao final de 97 recebi uma proposta tentadora financeiramente e por se tratar de um grande desafio; Reestruturar um trio elétrico de Manhumirim, O " Trio Capricho" e após a reforma passei o fim de 97 e o verão de 98 no litoral do Espírito Santo em tournée com esse trio, e cerca de 15 bandas trabalharam comigo naquele verão.
Foi uma maratona muito doida.






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1998


Ás vésperas do carnaval retornei a Muriaé e me despedi da Bandahia realizando junto ao grupo o carnaval na cidade de Cordeiro RJ.
Com
33 anos de idade e para comemorar 20 anos de vida noturna profissional, assumi novamente a “ Banda Goma de Mascar “ agora com menos sócios e eu detentor de 51% da sociedade montei uma grande produção, e de volta ao mercado profissional de shows mostrei mais uma vez a minha capacidade como produtor, em fazer ressurgir e transformar em sucesso, bandas que não tinham mais respaldo.
A Super Banda Goma de Mascar, viajava com ônibus adaptado e personalizado, uma grande equipe de músicos e de produção.
Para apresentar a banda novamente em Muriaé, uma super produção foi montada para um inesquecível show no parque de exposições de Muriaé durante a exposição agropecuária, com direito a stand apresentando um documentário em fotos e vídeos das viajens e um cocktail a amigos e a imprensa, mostrando assim a todos o potêncial e o sucesso alcançado de novo por aquele grupo.
O sucesso por Minas, Rio e Espírito Santo foi
consagrado e uma agenda apertada fazia com que a banda fosse reconhecida como uma das maiores e melhores no gênero de MG.



1999


Sempre em busca de novidades, e buscando gente nova para a música, lancei a Banda Carbono 14 para o mercado do rock, mas continuei a fazer sucesso com a super banda Goma de Mascar.
Durante a tournée deste ano recebi um convite para gravar um disco de pop rock, através de uma importante produtora do RJ, mas já na fase final dos trabalhos a sociedade da banda se desmancha mais uma vez e o CD fica arquivado, não suportando as dívidas acumuladas e as decepções com 33 anos entrei em profunda depressão por 5 meses onde para me curar passei a desenhar arabescos como terapia ocupacional.
Contando com apoio de amigos superei as dificuldades e ao final deste ano montei a banda K'BONG, desta vez sem sócios, com um time de músicos na sua maioria de fora de Muriaé, assim iniciava uma nova fase, onde jurei nunca mais ter sociedade em empreendimentos musicais.



2000


Virada do século, e um ano mais tranquilo e a banda K´BONG se destacou no carnaval de Eugenópolis com uma super produção "Brasil 500 anos" sendo considerado até hoje, o melhor carnaval que aquela cidade já teve, onde além da banda, realizei todo o serviço de produção visual e decoração da avenida principal até o parque de exposições onde aconteceu a folia de mômo.
Eu com 34 anos percebia que a Mega Banda K'BONG necessitava de mais investimentos, surgiu a oportunidade de entrar um extra e aceitei novamente o desafio de ser o produtor responsável para realizar os programas de rádio para uma campanha política em Muriaé.
Mais uma vez, acertei no alvo e, ajudei a eleger o prefeito naquela época, e assim entrou capital para investir em uma nova produção.


2001


Com meus 35 anos vivi um ano negro, sendo atravessado com muitas dificuldades financeiras, mas decidido a não desistir, continuei a luta e as tentativas de fazer com que a banda K´BONG tivesse o mesmo sucesso que eu alcançara com a banda Goma de Mascar anos atrás, mas eu não via solução para os problemas.
Depressão e falta de trabalhos eram constantes durante este período, perdi diversos músicos da banda K´bong e acumulei dívidas.
É nestas fases da vida que percebemos que não temos tantos amigos assim, pois a grande maioria some, e nos sentimos impotêntes e fracos, mas os poucos que ficam marcam as nossas vidas e nos dão o apoio necessário para continuar na luta!
Assim mudei de bairro, mudei 90% da formação da banda K´bong, mudei a minha maneira de ver as pessoas, começava neste ano um novo ciclo na minha vida.



2002


Viro o jogo e saio da fase ruim que atravessei no ano anterior e a mega Banda K'BONG dessa vez da certo com um novo time de músicos e é sucesso no estado do RJ.
Chega a hora então de ampliar os negócios, e assim com meus 36 anos, montei a banda TATUAGEM com um grupo de adolescentes e voltada para o público do Rock.
Como a história comprova, sempre eletrificado não parei por ai, e fechei este ano com 3 bandas trabalhando, pois também investi no estilo forró e montei a banda K'PIM K'NÉLA Forró Show.
Me tornei o maiór investidor em músicos da região e o maiór incentivador a novos talentos.



2003


Durante este ano muitos trabalhos aconteceram e no final do ano, um novo investimento foi feito na banda K´BONG, pois eu estava terminando de preparar a Tour 2004 intitulada " Novos Caminhos "
Com meus
37 anos e as 3 bandas no mercado, e um site muito bem produzido na internét eu achava que tinha encontrado o meu caminho e levava com bastante seriedade a tarefa de produtor, empresário e técnico de som das bandas.
A banda TATUAGEM também estava crescendo e conquistando seu espaço, e neste ano gravamos uma música chamada ¨Queria mais", estilo bem pop rock, altamente comercial.
Tudo estava tranquilo !